O papel do Patrimônio Cultural (e da Arqueologia) como elemento agregador de identidades na formação de CIDADES E TERRITÓRIOS CULTURAIS INTELIGENTES traz desafios inspiradores. A formação de múltiplos níveis de identidade como elemento chave na dinâmica da geografia cultural abre a discussão de PROCESSOS DE CONVÍVIO EM SOCIEDADES MULTICULTURAIS ou de sua HIBRIDIZAÇÃO ao longo do tempo.  

Como integrante do planejamento e implantação de SMART CITIES, a perspectiva de SMART HERITAGE CITIES  agrega significado e valoriza as IDENTIDADES CULTURAIS DA COMUNIDADE. Aplica os conceitos de Design  de Inovação Social com base na escola de pensamento do MARKETING 5.0: TECNOLOGIA PARA A HUMANIDADE.  

Assim, nossas ações em ambientes urbanos são inspiradas no conceito de Cidades Culturais Inteligentes (Smart Heritage Cities), somada à agenda de Cidades Inteligentes.  

O registro e disponibilização do Patrimônio Cultural através de tecnologias digitais permite sua integração em sistemas de planejamento urbano, apoiando iniciativas em Inovação Social e Economia Criativa com base em Serviços Culturais.  

As tecnologias digitais aplicadas ao conceito de Cidades Culturais Inteligentes são amplamente empregadas em nossos projetos e incluem a disponibilização integral e just in time  de dados através de ferramentas GIS, registros em 3D, realidade aumentada, realidade virtual e crowdsensing (compartilhamento de dados via dispositivos móveis).  

O tratamento, sempre, pressupõe a integração de Conhecimentos de maneira a tratar UNIVERSOS SOCIALMENTE CONSTITUÍDOS: AS SOCIEDADES. A perspectiva é ter o DESIGN  ANTROPOLÓGICO como um DESIGN  DE PROCESSOS SOCIAIS com foco na CRIATIVIDADE e INOVAÇÃO.  

Neste cenário, todas as ferramentas, produtos e acervos gerados CONSIDERAM O UNIVERSO DE STAKEHOLDERS ENVOLVIDOS E CONHECIMENTOS GERADOS. Desta forma, é possível disponibilizar resultados organizados para inspirar novas ideias, serviços culturais e oportunidades, amplamente discutidas no âmbito da ECONOMIA CRIATIVA.  

A contribuição do Programa para uma SOCIEDADE DIGITAL INCLUSIVA está alinhada com os princípios de COOPERAÇÃO DIGITAL estabelecidos pelo relatório da ONU, 2020 (Roadmap for Digital Cooperation). Compreende a formação de redes de CONECTIVIDADE GLOBAL que considerem os impactos sociais, éticos, legais e econômicos das tecnologias digitais, visando maximizar seus benefícios para a sociedade e minimizar os seus danos.  

Em 2023, A CIDADE DE SANTOS OBTEVE O 1º. LUGAR em URBANISMO no Ranking Connected Smart Cities  e o 4º LUGAR para  MEIO AMBIENTE. Por outro lado, possui inúmeras iniciativas no tratamento e INTEGRAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL AO COTIDIANO DA CIDADE, acesse o link abaixo: